Com o compromisso de apresentar soluções globais de inovação, promover valor agregado e o aculturamento inovativo nas startups do mercado brasileiro, o FI Group, consultoria multinacional especializada na gestão de mecanismos públicos de fomento à Pesquisa & Desenvolvimento (P&D), anunciou no início de 2023 os vencedores da 2ª edição do seu Programa de Aceleração de Startups, o FI Boost.
A nova turma contempla cinco startups vencedoras, as quais passaram a receber uma monitoria personalizada desde março deste ano. São elas: a Carbo Vapt, voltada à descarbonização dos motores de combustão, a Match IT, startup que encontra os melhores fornecedores de TI com selos de certificação para atender aos desafios personalizados de cada projeto da empresa, a LiveFarm, agtech com sistema de monitoramento de pragas, tecnologias de plantio e automação do setor agrícola, a Fuse IoT, fornecedora de soluções customizadas, com dados inteligentes para uma tomada de decisão ágil, segura e transparente com o uso de IA e IOT para sensores e monitoramento, e a deskMy, que digitaliza a mesa de trabalho, integra todos os aplicativos, aumenta as horas produtivas e apoia as empresas na construção de cultura e força de trabalhado distribuída mais forte e engajada.
O programa FI Boost tem duração total de cinco meses de aceleração e acompanhamento de um ano no mercado, nos quais as startups participantes têm a possibilidade de apresentar suas soluções para mais de 15 mil empresas, após um processo de formação e mentoria que, com o apoio de especialistas do FI Group, inclui a realização de encontros focados nas necessidades de cada startup.
De acordo com a Especialista de aceleração de startups do FI Group e Embaixadora do FI Boost, Larissa Ramos, o panorama atual do programa é construir e fortalecer o ecossistema de inovação. “Nos dois ciclos do projeto no Brasil, nove startups no portfólio e alguns destaques nessa jornada, como a conexão com corporações inovadoras, mapeamento de oportunidades para o apoio na tração no mercado e, ainda, a realização de formações periódicas em temas específicos de incentivos, que é a especialidade do FI Group”, conta.
Para Larissa, o principal benefício que as startups conquistam durante e após a finalização do programa é estar ativo no ecossistema de inovação. “O programa de aceleração do FI Boost eleva o nível da startup por meio de conexões, networking e visibilidade de suas soluções inovadoras para o mercado brasileiro, oferecendo a possibilidade de obter projeção internacional”, explica.
Fomentando a inovação nas startups
O Diretor de Operações da Carbo Vapt, Roberto Botelho, revela que a startup conheceu o FI Boost por meio de parceiros em comum com o FI Group e ressalta que o programa está sendo responsável por simplificar a aproximação com potenciais clientes. “Nosso objetivo é realizarmos o networking com clientes que já atendemos, apresentando-os ao FI Group para que sejam beneficiados do incentivo fiscal da Lei do Bem. Em contrapartida, o FI Boost nos conecta com clientes já beneficiados com o incentivo que possam se interessar pelo nosso serviço. Está sendo, portanto, uma via de mão dupla”, comenta.
No mesmo sentido, a Fundadora e CEO da Match IT, Rose Ramos, reforça que o FI Boost é um dos mais bem estruturados programas de aceleração de startups de seu conhecimento, especialmente com relação ao acesso ao mercado, visto que a empresa existe há cerca de dois anos. “A cada semana nós participamos de dois a três pitches de qualidade que nos auxiliam muito no momento de abertura de mercado, ampliação de negócios e networking”, afirma.
Já a Engenheira Agrônoma e Diretora Comercial da LiveFarm, Lea Cardoso, conta que o principal ponto de conexão no interesse pelo FI Boost foi a possibilidade de se beneficiar da Lei do Bem, mas que, atualmente, a startup já utiliza o serviço de consultoria também para outros incentivos importantes como Ex-Tarifário e FINAME. “Acredito que esse conjunto de soluções e conexões irão nos ajudar a elevar, ainda mais, o nosso patamar de negócios”, comenta.
Para o CEO da Fuse IoT, Dirceu Torres, o principal diferencial do FI Boost é o dinamismo, a organização e a visibilidade alcançada em termos de possíveis clientes e investidores. “Desde que iniciamos o programa já realizamos 12 pitches para clientes, ou seja, não precisamos aguardar muito tempo, pois as demandas estão chegando e temos que até mesmo reestruturar nossa agenda interna para atender todas as oportunidades”, pontua.
Por fim, de acordo com o Vinicius Donin, Co-founder da deskMy, o programa tem trazido valor não só com o know-how do FI Group no seu segmento e na ponte com clientes, mas também no fato de ser uma organização global. “A deskMy, por ser uma solução para times distribuídos, tem por DNA não estar limitada geograficamente em sua atuação. Os escritórios espalhados pelo mundo e o conhecimento advindo por ser uma organização adaptada às diferentes realidades e culturas de variados mercados, nos abre grandes possibilidades”, afirma.
Larissa explica que o mercado crescente de startups e o universo de incentivos fiscais voltados à PD&I nem sempre são convergentes, seja pela falta de conhecimento dos benefícios ou dos procedimentos para a sua utilização. Por este motivo, o FI Group realiza constantemente um mapeamento de oportunidades para combinações de incentivos na esfera federal (Lei do Bem, Lei da informática, Ex-Tarifário, Rota 2030) e financiamentos públicos. “Verificamos a maturidade das startups e os requisitos de cada incentivo fiscal, para que haja direta ou indiretamente um trabalho conjunto com o tripé Empresa, Governo e Universidade/Startups/ICTs”, explica.
Preparativos para a 3ª edição
Com edições anuais, a convocatória para a 3ª edição do FI Boost já está prevista para Agosto, onde serão avaliadas as startups que atenderem aos critérios iniciais do programa, dos quais incluem ser constituída no Brasil, estar no modelo B2B ou B2BC, apresentar MVP (Produto Mínimo Viável) e as primeiras métricas de clientes por POC ou piloto.
Dentre as startups inscritas, um comitê de jurados com especialistas do FI Group seleciona as 10 finalistas que irão ao Startup Day, no qual, após uma apresentação e rodada de perguntas, são selecionadas as cinco vencedoras que seguirão com a monitoria a partir de março de 2024.
Para a 3ª edição, a expectativa é ultrapassar o número de inscrições das edições anteriores, afim de dobrar o número de inscritos, atingindo 100 submissões e alcançado ainda mais startups de todas as regiões do país.